Ainda bem que eles quiseram ser jornalistas...

...porque se fossem professores de história diriam que a II Guerra Mundial tinha acontecido por culpa do Churchill, do Estaline e do Roosevelt... vá lá, a par do Hitler e do Mussolini.

Leiam uma das peças mais cobardes do jornalismo português:

Não eram precisas cenas tristes num jogo de juvenis para sabermos que os encontros entre Benfica e FCPorto estão cada vez mais perigosos. Infelizmente, parece que nem para ver miúdos é seguro ir ao futebol, uma vez que a indisciplina e a violência já alastrou dos campos para as bancadas e hoje cada clássico é rodeado de medidas de segurança a lembrarem um meeting do G8.

Os culpados de tudo isto não são apenas os que dão largas a uma raiva difícil de compreender e que transforma o desporto num lamaçal pouco agradável de frequentar, mas assenta também numa política de confronto seguida ao longo dos últimos anos pelos líderes dos dois clubes, que se apressarão a mandar rezar missas estéreis quando a desgraça bater à porta. Hoje não é seguro ver um clássico no andebol, no basquetebol, no hóquei em patins ou até jogos de crianças. O que dizer disto? Pouco mais do que pobre país este...

Infelizmente, Bruno de Carvalho parece ter vontade de seguir o mesmo caminho bélico de Luís Filipe Vieira e Pinto da Costa em termos de oratória. Percebo. É o que a maioria dos militantes gosta de ouvir e não dá parte de fraco perante presidentes com obra feita. De facto, a liderança dos grandes clubes portugueses não está para “gentlemen”. Gostam todos de exibir pulso de ferro e uma forma de expressão acutilante. Uma escola criada pelo líder portista e que em Lisboa vem gerando cópias sem grande sucesso. É que só isso não ganha nada. São apenas “mind games”.

Ninguém precisa que Benfica, FCPorto e Sporting sejam amigos. A rivalidade é sã quando motiva brincadeiras entre amigos, piadas ao rival que perdeu no fim de semana anterior, anedotas na semana da derrota mais difícil. Mas daí a serem necessários batalhões de polícias para os clássicos e não ser seguro deixar os miúdos irem ao estádio em dias de jogo grande, isso é apenas um convite a afastar as famílias do desporto e deixar campos e pavilhões entregues a doentes que não sabem comportar-se perante a rivalidade. E esses não são verdadeiros adeptos.

Bernardo sem coragem Ribeiro in RecoReco

Para este cobarde, Pinto da Costa, Luís Filipe Vieira e pasme-se Bruno de Carvalho, têm as mesmas culpas no clima de violência que se vive: que vergonha.

Para este cobarde a atitude certa era: Nenhum adepto do Benfica devia ter tido sequer o atrevimento de passar perto do Freixo de modo a evitar confrontos; para este cobarde, o jogador do Benfica que marcou aquele livre nos descontos, no Centro de Treinos da C.M.V.N. de Gaia, pago por todos nós, devia ter enviado a bola de forma a que ela fosse parar na feira dos Carvalhos e nunca para dentro da baliza; para este cobarde, o que se passou em Tavira foi culpa do Sporting: Bruno de Carvalho ao ter ficado de mão pendurada perante um mal educado vice dos andruptos devia, conforme os bons exemplo anteriores, ajoelhado e beijado os pés do Adelino Caldeira.

Longe vão os tempos em que se ia para jornalismo por amor à verdade, para denunciar as injustiças, eram outros tempos... agora vão para jornalismo porque não sabem o que é uma raiz quadrada, porque não gostam de decorar leis, porque não conseguem fazer mais nada vão para comunicação social por 'carreirismo' em busca do misero salário, das boas 'luvas' e especialmente da fama que é ter o focinho escarrapachado nos escaparates das bancas dos jornais,

Em tempos dizia-se que jornalista que não denuncia... pactua, por isso:

Estes gajos são cúmplices não são jornalistas!!!

P.S. Enquanto não os tratarmos (estamos a falar de Benfiquistas e Sportinguistas - lagartos é outra coisa) como inimigos, seremos sempre vilipendiados.