Mestre Pinto, a fraude.

Quando começo a escrever um post, normalmente escolho logo uma imagem que o possa ilustrar, depois coloco o titulo e começo o texto. Por vezes o titulo é trocado no final do texto. 

Decidi escrever sobre Pinto da Costa e sobre a sua fraudulenta influencia sobre o poder e ao procurar uma imagem encontrei esta que já tinha gravado há uns meses numa pasta própria para estas coisas, não sabendo por isso de onde provém mas ela é de tal forma ilustrativa do que penso acerca da personagem que me atrevi a colocá-la aqui.

Tal como Professores Mambos e outros curandeiros e vendedores de banha da cobra, Mestre Pinto reclama poderes que não tem enganando incautos que acreditam em poderes sobrenaturais da personagem.

Mestre Pinto é apenas um espertalhão que tem vivido (e enriquecido) com base numa teia de influencias de forma  piramidal arquitectada em cima da fraqueza dos adversários e de um poder corrupto que teme a sua pseudo-influência. 

Recordamos que Mestre Pinto fez a sua ascensão à Presidência do clube através do rapto de toda a equipa de futebol, isto numa altura em que o poder politico estava minado pela saída de um PREC com uma descolonização traumática e de uma primeira intervenção do FMI com grandes sacrifícios dos portugueses.

Mestre Pinto que na semana passada nos brindou com uma dissertação acerca de eleições é uma sumidade nesse assunto. Ele de facto já disputou muitas mas na realidade nunca ganhou nenhuma. As únicas eleições livres e democráticas que o individuo disputou foram: o referendo da Regionalização onde tirando algumas freguesias do concelho do Porto o próprio distrito votou NÃO, um NÃO que teve o som de bofetada no maior defensor da regionalização que segundo se constava na altura tinha sido quase uma imposição do Mestre Pinto ao pouco convicto socialista Guterres e que só a sabedoria politica de Marcelo Rebelo de Sousa em entalar o PS é que conseguiu que o desejo de ainda mais poder de Pinto da Costa fosse a referendo com o resultado que se viu.

Depois Pinto da Costa resolveu finalmente disputar umas eleições de forma descarada tal não era o medo de perder o maior aliado de sempre, a Câmara do Porto e a certeza quase pornográfica de que ali, ninguém ganhava contra ele. Lança-se ao lado do fantoche socialista, escolhido a preceito, na campanha contra Rui Rio e perde estrondosamente naquela que ainda hoje é a derrota que mais lhe doí e a prova disso é que passado tantos anos ainda continua a chorar e a falar da falta de 'carinho' da C.M.P. No dia seguinte às eleições, quando a escumalha escalada se preparava para dar o golpe final na democracia portuguesa perseguindo o eleito pelos portuenses, aconteceu, segundo se diz, um telefonema de um Dragão de Ouro que o obrigou a dar a ordem de recolha dos cães. Esteve em causa a democracia.

Depois disso e de forma mais discreta perdeu novamente no Porto e curiosamente (ninguém falou nisso) teve uma derrota vergonhosa em Matosinhos onde o seu cão-de-fila acabou em terceiro lugar. 

Depois disso nunca mais vimos aqueles beija-mãos degradantes dos dirigentes dos principais partidos portugueses ao Papa do Norte como ele gostava de ser chamado. Depois dessas derrotas o seu poder passou a resumir-se ao dinheiro que conseguia distribuir pelos canais de corrupção que geria, desde a prostituição, feminina e masculina (há muita paneleiragem no meio) e o tráfico de influência a nível futebolístico. 

O processo Apito Dourado nasce numa presunção errada: Com aquelas derrotas Pinto da Costa estava morto e enterrado, esquecendo os mentores que a celebre frase 'Following the money' se aplicava na perfeição a este caso e com o muito dinheiro gerado com transferências fraudulentas o poder de Mestre Pinto estava cada vez mais acantonado no futebol e na justiça e que nunca alguém com tanto dinheiro e um exército-de-cães-de-fila disponível seria condenado por Juízes que todos os dias levavam os filhos à escola pelo meio de macacos ostensivamente  colocados ou bebiam o seu 'cimbalino' ao lado de 3 ou 4 armários saídos do ginásio e arregimentados pelo Bruno Pidá, essa excelente pessoa. 

Mestre Pinto é uma fraude e o seu poder advém somente do dinheiro que tiver para comprar favores e não é preciso ser adivinho para saber que, quando o 'guito' faltar 'eles' vão pendurá-lo mais depressa pelos pés no topo do Estádio que os italianos fizeram com Mussolini.

Queremos derrotar o fraudulento Mestre Pinto? Ataquemos a fonte do seu poder: o dinheiro!!!

Só uma adenda a este post que já vai longuíssimo: Acaso os Aliados ganharam a guerra atacando o Hitler, ou começaram por atacar as suas divisões blindadas na Normandie? Acaso a guerra fria foi ganha com a conquista de Moscovo ou com a queda dos aliados periféricos? 

Se o Benfica quer ganhar a guerra da verdade tem de esquecer Mestre Pinto e atacar os aliados sejam eles árbitros, jornalistas, políticos. Nunca conseguiremos atingir o topo da Pirâmide sem partir umas pedras na base!