O rapazola que queria ser Presidente do Benfica

O Juiz Desembargador (percebe-se, assim,  porque a justiça é o pior sector da sociedade portuguesa) Rui Rangel, escreveu hoje no Record um artigo onde termina ofendendo gratuitamente João Gabriel:

Escreve a douta personagem:

"O guru da estratégia de comunicação do Benfica, durante cerca de cinco anos, de nome João Gabriel, acaba de deixar o Benfica! O Benfica nada perde. A estratégia não existia, não tinha rumo e não se percebia o que era feito. Apenas, ruído sob ruído, verborreia mental, insultos, baixo nível, com prejuízos para a imagem do Benfica. 

Sendo Moniz um excelente estratega de comunicação não havia lugar para o rapaz que agora nos deixa. Esperamos, para ver, melhorias, neste domínio, no Benfica que navegava sem rota."

O referido "rapaz" é jornalista e foi durante 10 anos assessor de imprensa da mais alta individualidade no país, o Presidente da Republica, na altura o Dr. Jorge Sampaio.

A personalidade que comenta e escreve é Juiz Desembargador no Tribunal da Relação de Lisboa.

Correndo o risco de ser injusto para o triste comentador televisivo, onde é, semanalmente, comido de escabeche, pelo Dr. Marinho Pinto diria o seguinte: - O dito "rapaz" mesmo descontando a carreira de assessor de imprensa da Presidência da Republica no seu percurso profissional, ficou conhecido por ter feito reportagens importantíssimas em Timor Leste que muito ajudaram o mundo Ocidental, leia-se Estados Unidos, a terem noção do que estava a acontecer naquele recanto oprimido da humanidade, enquanto do percurso profissional do excelso comentador apenas ganha relevo mediático o processo Sá Fernandes onde se condenou o denunciante num caso de corrupção. 

As 'coisas mediáticas' têm estas desvantagem e sendo comentador de assuntos de justiça e  desportivos corre-se o risco de ser mal julgado pelos seus leitores/tele-espectadores e é nesta condição que me permito dizer o seguinte:
Se alguém que tem toda a admiração de um povo que se auto-determinou com a sua ajuda, como se viu na ainda recente deslocação de uma comitiva Benfiquista a Dili, é apelidado de "rapaz", o comentador televisivo-jornalistico que só conseguiu granjear a amizade de umas quantas personalidades como a do  Bartolomeu Duarte que, não tendo o curriculum do João Gabriel, era certamente um adulto respeitável que queria aceder a um clube e não podendo ser o Enorme Glorioso, contenta-se com o botofogo do Lumiar ou a admiração das alimárias encapuçadas no SerBenfiquista e por essa Gloriosasfera em 'blogues engajados', procurando o seu momento de glória e um lugar na folha de pagamentos do Benfica, tem de se auto intitular de "rapazola" pois não chega aos calcanhares do João Gabriel.
Vamos ficar a aguardar as próximas cronicas para ler essa conclusão. Para quem se considerava um sucessor do Dr. Borges Coutinho, esse gentleman, e que no artigo critica a "verborreia mental, insultos, baixo nível, com prejuízos para a imagem do Benfica" só lhe ficava bem essa auto-critica.

Agora a parte mais grave do artigo de hoje do Record acerca da OPA dos andruptos aos lagartos: 

"Em Itália esta prática é frequente. Entre nós tal só acontece entre os chamados grandes e os pequenos. Agora, não é, de todo, o caso. Dois grandes resolveram executar uma parceria: Não se deixa de ser grande só porque, de momento, a vida não corre bem. É pobre e pequeno pensar assim.

Na prática existe já uma tradição de passagem de jogadores entre os dois clubes, diga-se, com uma significativa vantagem para o Porto. Chegou o momento de por no papel. Se forem cumpridos os princípios que chamamos a atenção, Porto e Sporting vão ficar mais fortes."

Depois de vomitarem, leiam de novo e imaginem que este candidato tinha ganho as eleições:

Hoje estaríamos a trocar o Olá John pelo Emidio Rafael e o Cardozo pelo Kleber e ficaríamos  no entender do Presidente do Benfica então eleito, "ambos, Porto e Benfica mais fortes".

Duas notas finais: Obrigado aos 83% que impediram que esta gente tomasse o Benfica de assalto, e o meu pedido pessoal de desculpas a todos os Benfiquistas por não ter ido votar contra ele, o risco que nós corremos, por eu andar irritado com o Vieira... nem quero imaginar.  Desculpem lá...