Para a história do Futebol Europeu

Antes do jogo, Sir Alex Fergusson tinha dito que os jogos entre o United e o Benfica faziam parte da história da Champions. Ele tinha, mais uma vez (a outra foi quando falou em compras no Supermercado) razão. 

Os jogos entre estes clubes fazem parte do ADN do futebol Europeu. Há resultados para todos os gostos e alegrias para ambos os lados, mas acima de tudo existe uma sensação de quando jogam  os Red Devils com os Diabos Vermelhos os Deuses do Futebol sentam-se na plateia a apreciar o espectáculo.

Ao contrário do que afirmei no ultimo post, o segundo golo não foi marcado pelo Rodrigo, nem foi muito bonito, mas teve outra coisa ainda mais especial: Foi o único golo marcado e festejado  na Champions por Pablo Aimar, o outro que tinha marcado antes (pelo Valência) não festejou por já estavam a levar uma tareia do Inter. 

Pablo Aimar merece ter o seu nome ligado a esta História bonita do futebol Europeu e se Beto e Nelson fazem parte da galeria, porque não o Pablito?

Foi um grande resultado mas o que me fez interromper o trabalho para entrar aqui na loja do Indiano e usar o PC foram os 3.000 Benfiquistas que se deslocaram a Old Trafford. Pelo que percebi na TV onde estava a ver, no Restaurante, eles só deixaram de fazer barulho entre o final do meu Frango Assado no Forno e a chegada à mesa da deliciosa mousse de Chocolate (oxalá a minha mulher não leia este post pois estou oficialmente proibido de comer estas coisas), ou seja uns breves 2 minutos entre o segundo golo deles e o nosso empate. Uma coisa mais fantástica que isto só mesmo se a nandinha, hoje, der uma geraldina no relvado gelado de Donest. 

Fossem os andruptos ou os lagartos a dar este show e estariam os pasquins inundados de relatos épicos acerca de como se calam 70.000 kamones fanáticos e seriam cantadas hossanas nos noticiários avençados da nossa praça.

Hoje, vejam lá bem a loucura, comprei os pasquins do Serpa e do Pais. O Reco-Reco ainda não tive tempo de o ler mas o do Serpa, escrito pelo próprio Censor leva-nos de volta a 2004 onde o Porto de Mourinho, perdendo, foi levado às meia-finais por um erro de arbitragem. O Censor foi buscar esse jogo para misturar as coisas mas teve azar, esse jogo só ficará na história como mais uma vergonha do futebol, dessas coisas o Enorme Alfredo Farinha cujo nome ele conspurca ao ligá-lo, ainda que seja enviesadamente, a esse jogo da vergonha, não terá saudade, nem em vida nem depois de morto porque esse era um dos Homens, com H grande, que escreviam na Bola. 

No pasquim do Careca apesar de ainda não o ter lido,  reparei e estranhei que na primeira página não se diga que o bater de asas da Águia  tenha feito vento em Alvalade... critérios!!! 

Bom, agora tenho de ir trabalhar que o meu negócio não é este, é mais import-export, infelizmente sem a parte gira das comissões chorudas pagas através de off-shores.

As minhas desculpas se o português está mal cuidado mas está a ser escrito à pressa.

P.S. Á minha frente está uma preta a gritar para a amiga através do PC que está a "falar do MONHÉ, da loja de computadores do MONHÉ", com o dito cujo ao lado dela e a olhar espantado para a moça. Como são insondáveis os mistérios do racismo!