Um Conto de Natal: Deus Benfiquista!

«No principio quando Deus criou os céus e a terra, a terra era informe e vazia, as trevas cobriam o abismo e o espírito de Deus movia-se sobre a superfície das aguas.

Deus disse: "Faça-se a luz" e a luz foi feita. Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas» Genesis 1,1-3

Estas são as primeira palavras do Antigo Testamento da Bíblia Sagrada e, será com todo o respeito para com os meus queridos leitores Cristão ou Judeus que irei contar este conto.

Deus Benfiquista

Para cumprir o desígnio, Deus criou o Homem e o chamou de Adão e de si criou à sua semelhança Eva a Mulher que seria a sua companheira, criou também todos os animais da terra do mar e do ar guardando um lugar especial para um que por toda a Bíblia vai significar o Divino: a Águia. 

Deus criou ainda os seres rastejantes os quais desde logo traiçoeiros criaram a primeira inimizade entre Deus e as suas melhores criaturas e que os levou à expulsão do Paraíso.

Largados no mundo, Adão e Eva multiplicaram-se e deram origem a muitos povos, um deles, o povo eleito de Israel, está escravo no Egipto e é libertado através do Êxodo pelo deserto por Moisés aí tendo esse profeta de lutar contra todo o sistema faraónico que vigorava no Egipto. 

Durante muitos anos deambularam pelo deserto mas chegaram finalmente à terra prometida, onde pelas mãos de David fundam um reino em terras da Palestina, onde 1000 anos depois haverá de nascer o filho da Virgem Maria, o Messias Salvador, Jesus da Nazaré, que espalha os ensinamentos, que ainda hoje influenciam o nosso mundo, e que é crucificado no ano 33, aos 33 anos.

Daí para cá muitas guerras, muitas fomes, muitas doenças passaram, até que 1900 anos após o nascimento de Jesus da Galileia e muitos milénios após a criação do mundo um homem de nome Cosme da Mão tem uma visão onde um anjo lhe diz:

"Bendito Seja o Senhor, O Pai dos Céus ordena-te que cumpras o teu destino, junta um grupo de homens leais e justos e funda um clube cujo símbolo será uma Águia Real, que será sempre um sinal da aliança entre os teus e Deus nosso Senhor. Tal como os antigos mudarás o teu nome e passarás a ser chamado Cosme Damião e usarás sempre que te aprouver um tecido ao pescoço em sinal de fé, tudo isso farás na tua cidade numa região chamada Belém para homenagear o povo eleito de Deus" 

Cosme ficou sem palavra mas cumpriu o desígnio de Senhor e em 28 de Fevereiro do ano da Graça de 1904, em Belém, fundou aquele que é, ainda hoje, pela lealdade e pela lisura, agradável aos olhos de Deus.

Ao saber da fundação desse clube logo as força do mal  o quiseram matar à nascença, tal como a Moisés, desta feita não com a morte de todos os varões mas com o roubo dos seus principais atletas.

Cosme teve aí o seu momento de fraqueza, será que Deus tinha abandonado o seu muito querido clube? 

Recebeu então aí a visita do mesmo anjo que, nas asas de uma água, lhe apareceu e disse: "Cosme Damião, tenho uma mensagem do Senhor: Ele ordena-te que lutes contra estas adversidades que o pecado e a luxuria criaram ao atrair os vossos irmãos para a Sodoma rastejante. Deus já viu que a tua obra é boa e vai-te ajudar a fazê-la singrar visto ter acreditado em ti e naqueles que se mantiveram fieis." 

Damião encheu-se de Graça e iniciou a batalha, que levaria através dos seus discípulos, 50 anos depois, ao complemento Bíblico do designio: Em 1954 «a luz foi feita. Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas» e a partir daí Deus ainda amou mais do seu clube e encheu-o de títulos nacionais e internacionais transformando-o num clube universal.

Para que o seu clube possa homenagear o seu "filho muito querido" morto e ressuscitado, para remissão dos nossos pecados, fez chegar à Luz um novo Jesus, que tal como São Paulo era dos infiéis e converteu-se ao Bem e ao Nosso Senhor, um Jesus da Reboleira que há-de levar o seu clube ao 33º titulo de Campeão Nacional lembrando assim a idade de Cristo quando foi cruxificado e ainda o 4º titulo católico (depois da Latina e das 2 TCE), a Champions que o elevará aos céus e encontrará aí o nosso Deus de cachecol ao pescoço tendo sentado à direita Jesus da Nazaré e à esquerda Cosme Damião que num Abraço Divino hão-de abençoar os milhões que nesta terra que Deus fez aparecer ao segundo dia, irão festejar com uma alegria só comparável à dos apóstolos que tornaram a ver o Cristo ressuscitado.


Esperamos que tenham gostado deste Conto Natalício que foi escrito como um presente para todos os nossos queridos leitores a quem desejamos um Santo e Feliz Natal!