segunda-feira, 7 de outubro de 2013

No sitio certo pela pessoa certa




Valentim Loureiro, no seu ultimo acto como presidente da Câmara Municipal de Gondomar homenageou o andrupto-mor com a medalha de ouro daquela autarquia.

Não consigo imaginar nenhum outro local nem outra pessoa melhor para prestar tal homenagem.

Há nódoas que ficam para sempre




24 comentários:

  1. A Bronca. Testemunho.
    A verdade é que pelo menos 2 pessoas já me confirmaram que no avião de volta de Chipre, houve várias discussões entre dirigentes e equipa técnica dos azuis e brancos.

    Antes mesmo de entrar no avião, quando falava com outros dirigentes, Pinto da Costa sacudiu a água do capote e disse que toda a responsabilidade era de Vitor Pereira e "dos outros merdas que trabalhavam com ele".

    No avião, Pinto da Costa foi ao encontro de Vitor Pereira e insultou-o. Exigiu saber porque é que o James não jogou de início e depois de meia dúzia de balelas, insultou Vitor Pereira chamando-o de "filho da puta", "monte de merda incompetente" e coisas do estilo. Vitor Pereira calou-se, mas Rui Quinta encheu o peito e começou a discutir com Pinto da Costa em alta voz.

    Muita coisa foi dita e na discussão Pinto da Costa foi perdendo o pio... regressou ao seu lugar e pouco depois teve que ser assistido por Nélson Puga pois teve uma quebra de pressão, dizem eles.

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    1. ... e depois ganharam.
      A Nossa pressão é que interessa, no tempo do Bela G. ele fez uma previsão para o futuro ... e não é que o tempo está a dar-lhe razão. Culturalmente não há forma de sair da merda

      Agora carlos chama ai a carolina para a miúda acender um cigarro , a fotografia do post cheira mal.

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  2. Jorge Sousa, um árbitro do Porto, por Ricardo A. Pereira
    Reza a lenda que o árbitro Jorge Sousa foi membro dos Super-Dragões. Não sei se o boato começou porque alguém testemunhou a sua presença na claque ou porque, nos jogos que arbitra, Jorge Sousa parece mais portista que o Jorge Nuno. No Braga-Benfica do ano passado, ficou célebre o golo anulado ao Benfica porque, ao que supuseram os especialistas na altura, Luisão teria respirado com demasiada força no momento de cabecear. Na final da Taça da Liga, permitiu que Bruno Alves e Raul Meireles ficassem em campo até ao fim, provavelmente para ver qual dos dois venceria o seu campeonato privado de agressões. Foi renhido, mas julgo que ganhou Bruno Alves por 4-3. No Rio Ave-Porto desta semana, deixou que Falcão se pusesse às cavalitas de um adversário no primeiro golo e admoestou, com cartão amarelo, um jogador vila-condense por ter tido a desfaçatez de sofrer um penalty. Quando se diz que determinado jogo vai ser arbitrado por Jorge Sousa, árbitro do Porto, sou eu o único que suspeita que não se estão a referir à origem geográfica do juiz?

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  3. "A notícia na arbitragem do futebol é quando o árbitro toma uma boa decisão. Olegário Benquerença tomou uma excelente no Guimarães-Porto ao assinalar o primeiro penalti em mais de um ano. Ora, um ato revolucionário é notícia.
    Queixam-se os descrentes da clareza dos triunfos do Porto, por causa da coincidência de um novo arranque de campeonato confortado por um penálti desnecessário, que aquele tipo de jogadas raramente sofre punição e que, particularmente com o árbitro de Leiria, os contactos físicos dentro da área eram por norma julgados com grande latitude.
    Benquerença era até ao começo desta segunda época da Liga de Fernando Gomes o árbitro que assinalava mais faltas longe das grandes áreas, apitando por tudo e por nada. Mas era também o mais parcimonioso em matéria de castigos máximos, seguindo a “cartilha” do mestre António Garrido de sancionar pelo critério de “perigo de golo”, que consiste em punir sistematicamente os avançados nos lances de contacto “duvidoso” na área.
    Pois, no regresso a Guimarães, menos de um ano depois dos escândalos do Vitória-Benfica da época passada, Benquerença apresentou uma visão cristalina, assumindo sem medo decisões capazes de modificar irreversivelmente o desfecho de um jogo. Não deu razões para críticas como as de Manuel Machado, mas a invulgaridade da sua intervenção deixou a maioria dos analistas de pé atrás, como se alguma coisa não estivesse a bater certo. O Record, por exemplo, diz que decidiu bem, que realizou trabalho “positivo”, mas castigou-o na nota (3/5).
    Ao contrário de outros colegas, que não mudaram nada com as últimas “formações” e reciclagens, Benquerença promete uma época em grande. Para já, deu um contributo extraordinário para acabar com as faltas ocultas de grande área nos lances de bola parada, que ele não terá tido capacidade de descortinar em 14 épocas na 1.ª divisão.
    No passado do juiz leiriense não vislumbramos um lance como o do ingénuo Olímpio com o grande cabeceador Sapunaru. Num total de 175 jogos de 1.ª Liga, parece que nunca se confrontara com um defesa a agarrar um adversário num pontapé de canto – caso contrário não teria assinalado a míngua de 39 penáltis numa carreira tão longa, 33 dos quais (85%) antes de ingressar no quadro de elite da UEFA e da FIFA.
    Benquerença não viu qualquer grande penalidade no último campeonato e apenas um nos últimos 36 jogos que dirigiu (por coincidência em Guimarães contra o Vitória). E até domingo passado, só conseguia enxergar faltas fora da grande área.
    Ao recuperar a melhor visão das imediações das balizas, oferece uma nova perspetiva ao campeonato nacional, pois a “catimba” que os treinadores trabalham intensamente à porta fechada durante a semana, para impedir os avançados de marcarem mais golos, pode ter os dias contados. Caso contrário, vão chover penalties.

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  4. Quando perdeu o FC Porto pela última vez na Liga por causa de erros de um árbitro?
    Felizmente para o clube de Pinto da Costa isso já não ocorre há muito tempo, mais precisamente desde a temporada de 2001-02 quando, entre um número anormal de oito derrotas, duas delas tiveram, de facto, a marca dos erros de arbitragem.

    O curioso da situação é que os juízes envolvidos, Luís Miranda e Emanuel Câmara, pagaram os penaltis perdoados a Beira-mar e Santa Clara com o afastamento do grupo da elite da arbitragem. Falharam e foram afastados, embora Miranda estivesse já próximo do limite de idade.

    Nas dez épocas seguintes, o FC Porto sofreu apenas 26 derrotas na Liga portuguesa e embora algumas com arbitragens negativas para os azuis, como a de Carlos Xistra com o Sporting em 2007-08, validando um golo irregular de Izmailov, não voltou a haver uma relação directa entre a arbitragem e o resultado. E a polémica mor com João Ferreira e Lucílio Baptista no jogo «do túnel» não correspondeu a prejuízos dentro das quatro linhas.

    Seria, contudo, estulto pensar que o FC Porto não tivesse também sofrido erros de arbitragem num conjunto de mais de 300 jogos. Quando tal se verificou, porém, a equipa conseguiu superar as dificuldades e pelo menos não perder, mas foram muito mais as partidas em que os resultados positivos tiveram contributo de maus julgamentos.

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  5. João Capela
    “João Capela, lembras-te que os juniores do Benfica passaram a 2.ª parte a lutar, contra tudo e todos, mas principalmente contra as tuas atitudes? O Sporting CP nada conseguia. Até que foste obrigado a actuar, expulsando o jogador do Benfica, Blaze Berzovacki, aos 68 minutos, após simulação do fiteiro Nani?
    João Capela, lembras-te que, mesmo assim, ainda tiveste de arranjar livres e mais livres para o Sporting empatar, aos 80 minutos por Miguel Veloso e depois nos descontos Djaló arrumar com o Benfica perante uma equipa de juniores benfiquistas destroçada e extenuada. E tu contente e impune. Lembras-te?
    Quando os Benfiquistas presenciaram a vergonha que fizeste, logo vaticinaram: “Este vai longe! Agora anda pelos jogos dos juniores! Mas ainda chega a internacional!” Não se enganaram…”

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  6. Isidoro Rodrigues
    Este árbitro viseense foi um verdadeiro Benquerença da década de noventa. Muitos foram os jogos em que beneficiou o “seu” F.C.Porto, e sobretudo aqueles em que prejudicou o Benfica, bastas vezes sem sequer se preocupar com as aparências. Recordo com particularidade um Benfica-Boavista (1995-96) em que Isidoro virou o resultado quase sozinho,expulsando três jogadores do Benfica (entre os quais João Pinto), assinalando um penálti fantasma e validando um golo em fora-de-jogo; bem como um Varzim-Benfica para a primeira jornada de 2001-02, em que o árbitro só apitou para o final do jogo quando o Varzim chegou ao empate, nove (!!) minutos depois da hora, e já depois de ter expulsado os benfiquistas Cabral e Porfírio, e marcado o penáltizinho da ordem, começando a liquidar desde logo as aspirações benfiquistas numa época em que muito apostavam (contratações de Simão, Drulovic, Zahovic, Mantorras etc).
    Ficou também por mencionar um Portimonense-Porto apitado pelo condenado Guimaro... o tal que acabou em pancadaria devido á roubalheira do costume. O tal jogo dos quinhentinhos. O tal jogo em que o padrinho afirmou que o Portimonense nunca mais estaria na 1ª divisão.

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  7. Duarte Gomes
    Afilhado de Guilherme Aguiar quando este era Secretário Técnico da Liga.
    Decorria a época de 2003/04 a célebre temporada em que FC Porto pela mão de Mourinho e os do Apito Dourado levantaram a Liga dos Campeões, o Sporting delocava-se ao Bessa e era derrotado pelo Boavista por uma arbitragem vergonhosa, mas a história não se fica por aqui e 1 dia antes da visita do Sporting ao Bessa, Duarte Gomes, sim o mesmo que viu um fantasma empurrar Jardel e assinalar num clássico da Luz, e expulsou Alcides num ano de título quando supostamente Liedson isolado só com o guarda-redes pela frente ainda tinha uns quantos defesas à sua frente...
    Visitou a casa de Pinto da Costa na Madalena para combinar o resultado e garantir em caso de vitória do Sporting sobre o Boavista um resultado favorável ao FC Porto, e como garantia desse resultado favorável receber um envolope vazio com 2500 euros do costume.
    Será este o árbitro para domingo no encontro da Luz, um dos muitos árbitros que conhecem e sabem de cor o caminho para a casa de Pinto da Costa na Madalena.
    A visita de Duarte Gomes à casa de Pinto da Costa, consta dos dossiers e escutas que o Ministério Público entregou aos Juízes do caso Apito Dourado, escutas essas que a imprensa nacional teima em omitir e esquecer e permite os mesmos de sempre continuarem a apitar pelos estádios da principal liga do Futebol Português.

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  8. Os Árbitros e a influência do Porto
    A questão dos árbitros é muito mais fácil do que parece. A prejudicar deliberada e premeditadamente o Porto não há. Às vezes há árbitros que pertencem, ocasional ou sistematicamente, à facção vermelha e que, vendo a oportunidade no jogo (e apenas pelo seguro) tentam subtrair um ou outro pontinho ao Porto. Mas, regra geral, como é pouco seguro que o resultado vá mesmo ser negativo no fim,protegem-se. Os outros, os que estão a meio da carreira profissional ou a começar na primeira categoria, protegem-se sempre e, por isso, em caso de dúvida, têm poucas dúvidas em decidir a favor do Porto. De vez em quando enganam-se, ou esquecem-se, e às vezes dá bronca: o Porto empata, vem para os jornais e vinga-se nos bastidores, a seu tempo.

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  9. @ camaradas anónimos , individualmente são "Biblot".

    Então os meus amigos não sabiam que ´so apareceu um damásio, depois um azedo, depois, depois, depois... por causa dos árbitros ??
    Apoias ou luta-se por valores... não me parece que seja esse o caminho do 33º

    http://www.youtube.com/watch?v=k-5WnGRVE6s

    ...lá terá as suas razões em chamar nomes aos adeptos anónimos.

    Vivas ao B T T

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  10. questão dos árbitros é relativamente fácil. Há cerca de trinta anos a coisa estava relativamente equilibrada. Pinto da Costa, João Rocha e Fernando Martins tinham um poder de influência semelhante. Com a saída de João Rocha e, posteriormente de Fernando Martins, a coisa desequilibrou-se. Passou a ser Pinto da Costa contra Gaspar Ramos, que, pelo Benfica, manteve, durante algum tempo (mais ou menos cinco anos), algum do poder acumulado do Benfica entre os árbitros, mas já em perda. Pinto da Costa ganhou, primeiro, uma dianteira curta, mas construiu sobre ela. Os anos do desequilíbrio foram os primeiros da década de 90, com o treinador brasileiro Carlos Alberto Silva. O Porto foi bicampeão mas, sobretudo, cimentou a base do domínio total sobre a arbitragem para os vinte anos seguintes. Eram os tempos de José Silvano, José Guímaro, Carlos Calheiros, Martins dos Santos e muitos outros. O Benfica, do seu lado, tinha figuras secundárias como João Mesquita, de Braga, e poucos mais. O Porto teve uma jogada de poder decisiva ao passar a controlar, através da Associação de Futebol do Porto, a presidência do Conselho de Arbitragem da Federação (Lourenço Pinto, o advogado de Pinto da Costa, foi presidente do CA durante vários anos), controlando a classificação e, logo, as promoções, descidas e subidas ao escalão internacional dos árbitros. A corrupção deixou de ser apenas uma questão casuística e passou a ser, de facto um «sistema

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  11. Antes do FC Porto-Est.Amadora (2-0), Pinto da Costa e o empresário António Araújo falam da «fruta de dormir» para a equipa de arbitragem liderada por Jacinto Paixão. Depois Araújo pede ao administrador da SAD Fernando Gomes bilhetes para o jogo para «três deusas»…

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  12. Após o Boavista-Porto (0-1) Pinto da Costa combina com o jornalista António Tavares Teles uma notícia sobre a renúncia de Deco à Selecção antes do Euro 2004 caso o jogador fosse castigado no caso da bota atirada ao árbitro Paulo Paraty. E o Deco aparece metido ao barulho a falar do caso com o presidente do FC Porto…

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  13. Extracto das escutas telefónicas inseridas no Apito Dourado. João Loureiro fala com um observador sobre o árbitro Jacinto Paixão para este ajudar o Boavista. Depois do jogo Valentim Loureiro diz ao próprio árbitro que «aquilo correu mal»… O Boavista perdeu por 1-2.

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  14. Nem só Pinto da Costa foi “apanhado” à conversa com Valentim Loureiro, fazendo apelo à influência do major quer no campo disciplinar quer no que se refere à nomeação de árbitros. Factos que só em sede de julgamento poderão ser provados. Ana Cláudia Nogueira, a juíza de instrução do processo Apito Dourado, também entendeu anexar as sessões respeitantes a conversas do major com José Eduardo Bettencourt (ex-administrador da SAD do Sporting)

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  15. O árbitro portuense José Mesquita, 39 anos, pretende constituir-se como assistente (queixoso) no processo Apito Dourado, depois de ter sido confrontado na PJ com escutas que o deixaram escandalizado. Actualmente na 3ª categoria nacional, Mesquita subiu à 1ª categoria juntamente com árbitros como Duarte Gomes, Bruno Paixão, Olegário Benquerença e João Ferreira, e conseguiu permanecer cinco épocas neste nível. Depois desceu à 2ª categoria com um louvor de José Luís Tavares, então presidente da Comissão de Arbitragem da Liga. No ano seguinte caiu mais um degrau, para a 3ª categoria. E foi esta descida, ocorrida na época de 2003/2004, que contestou sem sucesso junto do Conselho de Justiça da FPF.


    "Isto é uma vergonha, é um nojo", é tudo o que de momento pode dizer José Mesquita sobre as escutas que a equipa que investigou este processo lhe apresentou, respeitantes a elementos do Conselho de Arbitragem da FPF e da sua órbita. "Só o Carlos Esteves e o Francisco Costa é que não aparecem metidos nisto", acrescenta o árbitro atingido, que viu a juíza que tutela o processo, Ana Cláudia Nogueira, extrair-lhe uma certidão com as transcrições para que Mesquita possa reabrir o processo no Conselho de Justiça da FPF.

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  16. Dizem-me que as escutas telefónicas feitas pela PJ no decurso da operação "Apito Dourado" davam para escrever dois livros. Um que seria uma espécie de "Tratado Geral sobre a Corrupção", outro, mais ligeiro, talvez "Histórias Pitorescas de Escutas Telefónicas". Segundo fuga de informação próxima do Ministério Público (MP), hoje entidade respeitada na matéria, há uma gravação em que o presidente de um clube, Pinto Qualquer Coisa, pede ao presidente dos árbitros, Qualquer Coisa Pinto, "um árbitro adequado" a determinado jogo em que a sua equipa teria de se resguardar, em vésperas de encontro internacional, e sugere um nome. O presidente dos árbitros contrapõe outro, o conhecidíssimo Qualquer Coisa dos Santos.


    Como dois cavalheiros, os presidentes rapidamente chegam a consenso. Só não acho justo que, por causa de simples gravação telefónica, para mais com base numa fuga de informação, se ponha em causa a nomeação de Qualquer Coisa dos Santos para a final da Taça de Portugal.

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    1. @anónimo ...achaste o computador roubado da sede presidida pelo farturas gomes apoiado pelo 33º??


      http://www.youtube.com/watch?v=k-5WnGRVE6s

      30 anos é uma coisa , os ultimos 10 é uma coisa, outra coisa é sabermos como eram as coisas nos 20 anos anteriores...

      Vai ter com 33º e ele que faça polémica , porque é a sua obrigação defender os roubos

      Vivas ao Benfica B T T

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  17. Se dúvidas havia quanto à memória de Jorge Nuno Pinto da Costa, elas ficaram desfeitas na escuta relativa ao Apito Dourado que o apanha a dar instruções ao empresário António Araújo no caminho para casa do presidente portista, quando o empresário seguia acompanhado pelo árbitro Augusto Duarte, que nessa semana iria apitar o jogo Beira-Mar-FC Porto. “Sempre em frente”, repete PC, mal sabendo que a PJ perseguia o carro do empresário.

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  18. Semana sim, semana não, um dos jornais ou televisões ao serviço do FC Porto/Pinto da Costa volta à carga com as escutas telefónicas em processos da justiça desportiva. Não para desmentir os seus conteúdos, a gravidade do que é dito ou a sua veracidade, mas para questionar a sua utilização, sempre com base em formalismos legais inaplicáveis ou inexistentes. E para daí partir para a enésima garantia de que as punições ao sr. Pinto da Costa e ao FC Porto (2 anos de suspensão por corrupção de árbitros na forma tentada e perda de 6 pontos na classificação) vão ser anuladas, tudo em grandes parangonas e sem qualquer pudor ou receio de se verem desmentidos.

    Hoje mesmo, último sábado de Janeiro de 2009, o vetusto ‘Jornal de Notícias’ enchia a sua manchete com títulos garrafais dizendo ‘Escutas telefónicas fora do Apito Final’, ‘Constitucional confirma ilegalidade do uso de escutas na justiça desportiva’, ‘Decisão põe em causa castigos a Pinto da Costa, FC Porto e Boavista’. Que se passara? Que teria levado o Tribunal Constitucional (TC) a mudar de opinião? Pois bem, não se passara nada. Mas a partir de um primeiro telegrama da Lusa, bastou ignorarem o segundo, em que tudo era clarificado, para o esforçado pessoal do ‘Jornal de Notícias’ fazer o que, em bom português e salvo o devido respeito, se chama ‘albardar o burro à vontade do dono’.

    Em resumo, o TC decidira na véspera ‘não apreciar o recurso interposto pelo Conselho de Justiça da FPF, que lhe tinha pedido para se pronunciar sobre a utilização de escutas telefónicas em processos disciplinares. Isto porque, no processo de punição do presidente da União de Leiria, João Bartolomeu, este recorrera para o Supremo Tribunal Administrativo (STA), pedindo a devolução dos textos das suas escutas, no que se chama uma intimação objectiva, uma habilidade processual restrita e sem consequências sobre outros processos. Muito menos em processos transitados em julgado, já apreciados e julgados em recurso pelo Conselho de Justiça da FPF.

    Portanto, estamos perante a transformação de um ‘não acontecimento’ (a decisão do TC de não apreciar o recurso da do CJ da FPF atrás referido) num acontecimento. Ainda não foi desta vez que as escutas (praticamente a única forma de combater a corrupção) foram anuladas ou proibidas. Uma coisa estranha de defender, mas que, pelos vistos, tem os seus fiéis defensores..

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  19. O Doping e o FCPorto
    Para os andrades que continuam a escudar-se atrás das vitórias na Champions e Intercontinental, informo o seguinte:

    1. As duas últimas foram ganhas graças ao Mourinho e, acima de tudo, à custa daquilo que as escutas mostram. Ganhar facilmente no campeonato interno para poderem estar descansados aquando dos jogos internacionais. Chama-se concorrência desleal para com os clubes estrangeiros.

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  20. denunciem estas cenas o que o anónimo faz nem metade dos blogs faz para divulgar!

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  21. "Não consigo imaginar nenhum outro local nem outra pessoa melhor para prestar tal homenagem."
    Olhe que há, caro amigo, olhe que há (houve) foi Marcos Canavezes e um seu ex-presidente de câmara, qualquer coisa Torres (uma rica peça) que lá pôs a uma rua o nome de "Pinto da Costa" e a uma avenida o de "F.C.Porto". Vi com os meus próprios olhos! Que fanatismo!

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