quinta-feira, 29 de março de 2012

Podiam actuar assim:



A grande diferença para os assaltantes das bombas de gasolina e multibancos é que esses não ameaçam com greves e, se calhar, têm mais vergonha na cara!

Vem isto a propósito destas declarações:

Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), justificou esta quinta-feira a não divulgação das nomeações para os jogos da 25.ª jornada das ligas profissionais com as ameaças recebidas por vários árbitros na última semana.

À margem das II Jornadas de Direito e Desporto, Vítor Pereira admitiu que este "secretismo" se poderá repetir e considerou que a situação em torno dos árbitros é "preocupante".
"Não queremos os árbitros coagidos. Não podemos sentir que estão coagidos e com medo, enquanto pessoas. A dimensão é muito grave e está a atingir proporções muito preocupantes. A Direção da FPF teve a oportunidade de assistir a testemunhos que são de tal maneira tocantes e graves que colocam em causa as coisas mais importantes que temos no mundo", adiantou o responsável, à margem da iniciativa que decorre na Universidade Lusíada, em Lisboa.
Para Vítor Pereira, não existem dúvidas de que se está "no limiar de possíveis acontecimentos muito graves".
"Os árbitros convivem bem com as críticas ao seu trabalho. Estão preparados para isso. Agora, não estão é preparados para serem atacados na sua honorabilidade, para que os seus filhos sejam atacados, as esposas ameaçadas, para que os pais sejam ofendidos", frisou.
O presidente do Conselho de Arbitragem da FPF garantiu ainda que os árbitros portugueses, caso decidam não arbitrar na 26.ª jornada, não serão substituídos por juízes estrangeiros.
"Os árbitros de outras ligas não virão se souberem porque é que os nossos árbitros pararam. Já aconteceu várias vezes em vários outros países. Os nossos árbitros já não foram quando foram convidados, sobretudo por esta razão", concluiu Vítor Pereira.
Gostei especialmente da parte "Os árbitros convivem bem com as críticas ao seu trabalho" apesar dele se  ter esquecido de acrescentar: se forem feitas pelos donos do sistema

10 comentários:

  1. Sim convivem bem com as críticas, mas se o Benfica falar isso é que não... Então mas que falta de respeito é esse...

    Os assaltantes das bombas de gasolina também não deixam falar as suas vítimas quando estão a roubar.

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  2. Eu até estou de acordo com o vitó dos árbitros!
    É só ele me garantir que passarão a arbitrar sem roubar ninguém!
    Não espero benefícios, apenas isenção.
    Porque não começa ele por garantir isso mesmo?
    Deve ser porque ele próprio é incapaz de ser sério!
    Já dizia o outro, que de cócoras é que ele estava bem! E esse sabia muito bem o que falava!
    Em conclusão; Bardamerda vitó. Sejam sérios que é a única coisa que queremos.

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  3. A campanha vai surtir efeito. Eles ameaçam porque já tem a panelinha feita para os roubos deste fim de semana e não serem alvos das criticas. Fosse eu presidente dum clube que se sentisse roubado e iriam ver se eu me calava!
    A conclusão disto tudo é muito simples: Eles querem ter carta branca para manobrarem como lhes interessar e ao serviço de quem lhes oferece viagens, frutinha, chocolates, cafés com leite, envelopes recheados e por aí fora... E quem é roubado e se vê espoliado da verdade desportiva e assim prejudicado quer financeira quer desportivamente tem que estar caladinho... E esta hein!? Além de corruptos, são burros por pensarem que a sua intenção passa despercebida!
    FALAR! FALAR! FALAR! É preciso!

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  4. e ainda digo mais:
    Convivem bem com as críticas e respondem logo de imediato de forma a satisfazer os críticos!
    Não vá faltar-lhes a fruta e o cacau da Ribeira!

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  5. PC: Estou


    AH: Estou. presidente. Bom dia.


    PC: Bom dia.


    AH: Desculpe lá estar a incomodar logo de manhã presidente! Olhe, é o seguinte... desculpe lá, o presidente vai usar os seus lugares na tribuna, presidente?


    PC: Vou.


    AH: Todos?


    PC: Sim, porquê? Quem é?


    AH: Não pá, precisava para o Vitor Perira e para o Antonino, que não temos onde os sentar.


    PC: O Vitor Pereira se ficar de cócoras também não fica mal, carago.


    AH: pois não. Até nem devia vir, o filha da puta, mas pronto... mas agora promenteu... agora é que ele devia sentir o que me fez.


    PC: A Daniela diz que havia, como é que foi?


    AH: Não, mas não há, não. Não há lugar. Está tudo... está tudo cheio.

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  6. A Juíza azul

    A jovem juíza de instrução Ana Cláudia Nogueira, 36 anos, adepta do FC Porto, tem na mão o destino próximo dos 29 arguidos do processo: julgamento ou não pronúncia. Aguentou dez horas de interrogatório com Valentim Loureiro, 13 com Pinto da Costa, quer levar os dois a julgamento e mesmo assim tem sido elogiada por todos os arguidos que lhe gabam o bom trato e a educação.

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  7. Sorri pouco ou nada, é meticulosa, não deixa uma única ponta solta e parece saber de cor todos os factos do processo. Aguenta sem pestanejar interrogatórios com mais de 12 horas o que a torna pouco popular, mas respeitada, entre advogados e funcionários judiciais. Já se mostrou inflexível quando manteve Valentim preso dois dias à espera para ser interrogado mas não repetiu o erro com Pinto da Costa e permitiu-lhe que fosse a casa e voltasse no dia seguinte. É filha de um militar e é casada com outro juiz.

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  8. Não há que fugir ou ter medo; todos estes indivíduos são "LADRÕES" corruptos e sabem muito bem o que fazem. Estrebucham e ladram? Claro, é a solidariedade entre ladrões. Também se pode inferir outra conclusão de todo este esganiçar: eles estão com medo porque sentem que as suas costas estão mesmo a ficar frias: e eles têm medo, têm.

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  9. A Polícia Judiciária tem sob escuta os telemóveis do vice-presidente do FC Porto, Reinaldo Teles, do presidente do Boavista, João Loureiro, dos árbitros internacionais Paulo Paraty e Martins dos Santos, do antigo árbitro António Garrido e do empresário António Araújo. Estes são, aliás, apenas alguns dos nomes que a PJ tem escutado insistentemente no desenrolar da investigação que conduziu às detenções no âmbito da mega-operação Apito Dourado.

    Fontes bem colocadas no processo garantem a Record que tal como sucedeu com os já detidos Valentim Loureiro, Pinto de Sousa, António Henriques, Pedro Sanhudo, Castro Neves e Francisco Costa, também Reinaldo Teles, João Loureiro, Paulo Paraty, António Garrido e António Araújo têm sido vigiados, não existindo, contudo, qualquer indicação de que os seus nomes constem na acusação do Ministério Público.

    Refira-se que o número de João Loureiro está registado na operadora telefónica apenas em nome de Boavista SAD, tal como o de Paulo Paraty no da APAF, sem qualquer referência ao seus utilizadores. Aliás, o mesmo sucedia com Pinto de Sousa, que utilizava um telefone registado em nome da F.P.F., e Francisco Costa o de uma das suas empresas, Rebelo Costa e Dias, Limitada. Já Martins dos Santos tem um telefone com registo confidencial.

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  10. Pedro Proença: «Eu, por acaso, gosto muito da pressão»

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