Este quadro publicado pelo companheiro Vermelhosky mostra a quebra de vendas dos 3 principais jornais do grupo: menos 30.000 por dia - uma redução de 30% - o que coloca o grupo à beira da falência.
Desesperados recorrem a tudo. Desde o ataque despudorado ao Benfica por causa da BTV até aos truques mais mesquinhos, como receber verbas descomunais da C.M. Gaia para fazerem propaganda a Luis Filipe Menezes para presidente da C.M. Porto tudo tem valido para se tentarem manter à tona de água, mesmo sabendo-se que o governo que nos desgoverna perdoou avultadas dividas ao gajo que fuma charutos no quintal em roupão!
Agora chegou a vez da lagartada: habituados a ser o segundo jornal mais querido dos sócios e adeptos rastejantes, por vezes o primeiro sempre que se lembravam que o Record era do mesmo grupo do Correio da Manhã, esse "pasquim lampião que é ainda pior que a bola ao revelar coisas privadas do exmo. senhor presidente do futebol clube do porto" o Jogo anda aflito com esta nova direcção e acaba de lançar uma bomba lamacenta sobre Bruno de Carvalho. Como? O melhor é lerem o artigo do director, José Manuel Ribeiro:
JOSÉ MANUEL RIBEIRO
Depois do caso Pereira Cristóvão
Publicado ontem às 16:00, por José Manuel Ribeiro
Perante outra tentativa flagrante de incriminação, a polícia não se pode ficar pelos "Casuals"
Assente a poeira e coagulado o sangue na Alameda do Dragão, o espantoso (nem por isso, mas precisava de um adjetivo) é que ainda sobrem dois raciocínios por fazer sobre a violência naquele local antes do FC Porto-Sporting. O primeiro é que, como sempre, ninguém está realmente preocupado.
Não houve uma única contribuição para o apaziguamento, nem mesmo daquelas hipócritas; só tentativas deliberadas de pôr a arder o que resta. E ninguém fica inocente: nem quem as fez, nem os seríssimos senadores que as comentam, sempre muito consternados mas cegos a tudo que não a cor deles, e nem sequer os jornais, apesar de o caso ter merecido da Imprensa uma equidade raramente vista. Na hora de assumir que os malfeitores vieram de Lisboa valeu tudo, até fazer duas capas seguidas com títulos afirmando e depois sugerindo o contrário do que os jornalistas da casa escrevem nas páginas interiores. O correspondente editorial, imagino, aos casacos pretos com capuz.
O que leva ao segundo raciocínio: "Casuals", uma treta! A história de um grupo de metrossexuais que usam roupa de marca, comem em restaurantes chiques e escondem a filiação clubística com os tais casacos quando vão caçar viúvas e órfãos serve sobretudo para que não se investigue mais. Só que houve um caso Pereira Cristóvão, e a hipótese de que alguém se tenha inspirado na incriminação de árbitros para maquinações ainda mais graves tem de ser verificada pela polícia. E, esperemos, afastada.
Reparem bem que estes gajos, que nunca tinham falado do caso do 'bate na arguida', lembram-se dele agora a propósito dos incidentes à porta do estádio corrupto.
Reclamam ainda pelo facto do Record não ter comprado a versão que eles quiseram difundir (incluindo através de "jornalistas da casa") e de ter mostrado na primeira página a verdade que se via nas imagens. Estavam lá também os 'macacos' com o seu 'líder' bem visível.
Que ninguém se espante se daqui a alguns dias um daqueles magistrados magníficos que compõem o Conselho de Disciplina ou o de Justiça não venha abrir um processo a estes acontecimentos à luz do, à época arquivado por amizade, processo Cardinal.
Depois de terem perdido os leitores Benfiquistas, perderem também os sportinguistas colocaria o grupo na posição de verem o Jornal do Fundão ou o Açoriano Oriental como o seu mais importante activo.
É grande a aflição